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Comunicação Não-Violenta é tema de seminário na OAB/RS

01/07/2011 13:01h

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O objetivo do evento, que ocorre durante toda sexta-feira (01), é capacitar operadores do Direito que atuam na área de Mediação, sobre a importância de uma comunicação mais tranquila, efetiva e respeitosa

Teve início na manhã desta sexta-feira (01), na sede da OAB/RS, o Seminário sobre: Comunicação-Não Violenta, promovido pela entidade através da Comissão Especial de Mediação e Práticas Restaurativas (CEMPR). O objetivo da atividade é capacitar operadores do Direito a se comunicarem com clareza, precisão e consideração, despertando em cada agente da rede de trabalho que atua na Mediação, a conscientização de uma comunicação mais tranqüila, efetiva, respeitosa.

Designada pelo presidente da Ordem gaúcha, Claudio Lamachia, que está cumprindo o roteiro de Interiorização pelo Estado, a secretária-geral da entidade, Sulamita Santos Cabral, realizou a abertura do evento, enfatizando a satisfação da OAB/RS em dar mais este passo ligado à Casa de Mediação: "As atividades que vem sendo desenvolvidas pela Comissão em breve serão intensificadas através da Casa de Mediação. Este é um trabalho pioneiro e inovador no Brasil, o que nos causa grande contentamento, pois, além de possuir caráter social, deverá projetar a cultura da mediação para o resto do país", afirma.

"Nós pensamos na abordagem da Comunicação-Não Violenta em atividades na OAB, quando, na realização de alguns seminários, percebemos o real interesse dos advogados sobre o tema", explica o presidente da CEMPR e idealizador da Casa de Mediação, Ricardo Dornelles. "Essa prática cria em nós uma percepção e atenção mais respeitosa na escuta com as outras pessoas, e isso é fundamental para o trabalho do mediador", conclui.

Seminário

O seminário, que continua durante toda tarde, é ministrado por Dominic Barter, pesquisador na área de relações humanas, na qual ensina e desenvolve aplicações de Comunicação Não Violenta e Práticas Restaurativas. Barter presta consultoria para governos, comunidades, escolas, sistemas de justiça, empresas e movimentos sociais em diversos países, bem como para ONU. Desde 2004, capacita para os projetos de Justiça Restaurativa do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Em 2008 foi palestrante principal na Conferência Internacional de Práticas Restaurativas em Toronto, Canadá. É coordenador de projetos em Justiça Restaurativa para países de Língua Portuguesa, no Centro internacional de Comunicação Não-Violenta e fundador da rede CNV-Brasil.

01/07/2011 13:01h



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